Nova técnica permite extrair DNA a partir de impressões digitais

Isso acontece porque, ao tocar em um objeto, seu dedo “marca” o local com uma “impressão digital”, que nada mais é do que uma marca deixada pela secreção natural de suor da ponta dos dedos. Só que existem algumas pessoas que os cientistas chamam de shedders, cujo corpo expele mais células do que o normal — inclusive em impressões digitais. O problema é que, até então, essas células eram praticamente invisíveis, o que impossibilitava sua coleta e uso para identificação.

E é aí que entra o trabalho da Universidade de Flinders, que criou um novo tipo de tinta que destaca essas células expelidas pelos shedders, permitindo que técnicos forenses consigam extrair amostras de DNA a partir de impressões digitais, o que deve facilitar bastante na resolução de crimes no futuro próximo.

Por causa da dificuldade em se identificar um shedder, não se sabe exatamente quantas pessoas, percentualmente falando, fazem parte desse grupo, mas a pesquisa da Universidade — que analisou 264 impressões digitais diferentes — chegou à conclusão de que os homens expelem mais DNA na ponta de seus dedos do que as mulheres, além de que o dedão é o responsável por disponibilizar os melhores traços de DNA para coleta.

Fonte: Fox News

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