Uma das 4 vítimas de homem que exibia cadáveres como ‘troféus’ em redes sociais é identificada em MT, diz polícia

A polícia identificou uma das quatro pessoas supostamente assassinadas por José Elgy Alves Silva, de 31 anos, que está preso desde quarta-feira (9) na cadeia pública de Campo Novo do Parecis, a 397 km de Cuiabá. As vítimas eram torturadas e mortas e depois tinham os restos mortais exibidos nas redes sociais pelo criminoso.

Em depoimento à polícia, José Elgy confessou todos os crimes e não demonstrou nenhum arrependimento.

De acordo com a Polícia Civil, trata-se de José Cícero Barbosa, de 38 anos, que estava desaparecido havia alguns dias.

José Cícero, de 38 anos, foi identificado pelas digitais (Foto: TVCA/ Reprodução) José Cícero, de 38 anos, foi identificado pelas digitais (Foto: TVCA/ Reprodução)

José Cícero, de 38 anos, foi identificado pelas digitais (Foto: TVCA/ Reprodução)

A identificação foi feita por meio da análise das digitais da vítima. Conforme a polícia, ele era usuário de drogas e tinha passagens por crimes.

Os corpos de José Cícero e das outras três vítimas foram encontrados em áreas rurais de Campo Novo do Parecis.

“Ele se vangloriava dos crimes cometidos, divulgava os homicídios como troféus”, disse o delegado Adil Pinheiro, da Polícia Civil.

Em uma das fotos divulgadas pela polícia ele se exibe, segurando ossos das vítimas e faz o gesto de uma facção criminosa.

A suspeita é de que José Elgy faça parte de uma facção criminosa. Na cidade, ele mantinha um bar onde funciona uma boate e mais duas borracharias.

Em uma delas, a polícia encontrou dinheiro, uma arma e um chinelo.

Ele é ex-militar do Exército e já participou da missão de paz no Haiti.

A polícia teve acesso ao áudio em que ele planeja uma execução.

As investigações começaram depois que a polícia teve acesso a um vídeo de uma das execuções que o suspeito participou.

“Ele pediu muito para não morrer, disse que não iria mais roubar. Se quiser eu levo onde está o corpo e acho o canto onde eu deixei o corpo. Só explicando é muito difícil”, disse.

As investigações continuam e a polícia busca identificar os outros suspeitos de participarem das execuções e que também integram essa facção criminosa.

Fonte: G1

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