Produção científica brasileira em papiloscopia cresce mais de três vezes e impulsiona novas fronteiras tecnológicas

Levantamento inédito aponta o crescimento expressivo da produção científica sobre papiloscopia e a incorporação de tecnologias avançadas e inteligência artificial como novas ferramentas para esta área da ciência forense A pesquisa científica brasileira sobre análise de impressões digitais vive um período de intensa ascensão, posicionando o país entre os dez líderes globais na área. O levantamento foi conduzido pelo Papiloscopista Policial Federal Marco Antonio de Souza, lotado no Instituto Nacional de Identificação, e apresenta uma revisão sistemática da produção nacional entre 2020 e 2024, revelando uma consolidação notável na capacidade de pesquisa, com um crescimento exponencial em comparação com a década anterior. Brasil se destaca no cenário mundial e regional Na pesquisa foram encontrados 228 artigos com afiliação brasileira (o volume inicial antes dos filtros) o que coloca o país na décima posição global. O país se posiciona como líder regional na américa latina, superando outras nações como México (69 publicações brutas), Argentina (32), Colômbia (32) e Chile (39) por uma ampla margem. Este protagonismo é alcançado apesar das limitações estruturais e financeiras frequentemente enfrentadas por países do Sul Global.  O volume de publicações brasileiras no período de 2020 a 2024 representou um aumento significativo em comparação com a década anterior (2010–2019), quando apenas 66 publicações sobre o tema foram registradas. Este crescimento vertiginoso sugere uma consolidação da capacidade de pesquisa nacional, impulsionada por colaborações acadêmicas e apoio de órgãos periciais públicos. Após análise detalhada foram considerados 62 artigos para a revisão final. Liderança institucional e o impacto da Polícia Federal A produção científica nacional é liderada por fortes redes institucionais interdisciplinares. Entre as principais instituições, destacam-se a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), presente em 28 estudos, a Universidade de Brasília (UnB), que participa de 17 estudos, e a Polícia Federal (PF). Esta última, em particular, reafirma seu papel não apenas como usuária, mas como produtora ativa de conhecimento, figurando em pelo menos 27 estudos no período analisado. Um fator institucional chave para este crescimento foi o estabelecimento, em 2020, do Grupo de Pesquisa Papiloscopia Forense na Academia Nacional de Polícia (ANP) e vinculado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O impacto desta iniciativa é inegável: enquanto a PF esteve envolvida em apenas 7 publicações relacionadas a impressões digitais entre 2010 e 2019, após 2020 a participação saltou para 27 estudos. Os membros do Grupo de Pesquisa Papiloscopia Forense contribuíram diretamente para 22 desses 27 estudos (81,4%). Considerando o total de 62 artigos brasileiros incluídos na revisão sistemática final, o grupo de pesquisa contribuiu diretamente para mais de 35% da produção científica nacional relacionada a impressões digitais. Da química à inteligência artificial: o foco temático Embora o campo permaneça fortemente concentrado no desenvolvimento de reagentes químicos para a visualização de impressões latentes — com 28 dos 62 artigos (45%) dedicados a novos materiais como nanopartículas e compostos fluorescentes — a produção recente demonstra uma evolução clara em direção a tecnologias avançadas. Estudos emergentes utilizam métodos de Inteligência Artificial (IA), incluindo deep learning e redes neurais, para extração de minúcias e aprimoramento de imagens. Além disso, houve um avanço significativo na aplicação de técnicas espectrométricas. A caracterização química de impressões por meio de espectrometria de massas (MS) e espectroscopia (FTIR, Raman) abriu caminho para análises que transcendem a identificação biométrica tradicional, incluindo a determinação de sexo e a estimativa de tempo da deposição da impressão digital de um indivíduo. Contudo, a revisão sistemática aponta uma limitação metodológica crucial: a maioria dos estudos nacionais ainda se encontra nos estágios iniciais de pesquisa (Fases 1 ou 2), carecendo de validação operacional estatística e testes em cenários reais. Este cenário reforça a necessidade de direcionar os esforços para a aplicação prática e a robustez técnica. A ponta da lança: como a espectrometria e a aprendizagem de máquina respondem ao desafio do envelhecimento A evolução temática identificada na revisão sistemática, que prioriza o avanço de técnicas analíticas e a aplicação de IA, encontra um exemplo prático e sofisticado na pesquisa sobre a datação de impressões digitais. A determinação da idade de um vestígio é um desafio crítico, pois fornece um contexto temporal essencial para as investigações criminais. Neste cenário, o estudo intitulado Chemical changes of aged latent fingerprints by Fourier transform infrared spectrometry and machine learning assinado por Kristiane de Cássia Mariotti, Papiloscopista Policial Federal lotada no Núcleo de Identificação da Superintendência da PF no Rio Grande do Sul e atual líder do grupo de pesquisa Papiloscopia Forense, e Marco Antonio de Souza, em parceria com pesquisadores da UFRGS e da UnB. apresenta uma metodologia não destrutiva para monitorar a degradação química ao longo do tempo. A pesquisa utilizou a Espectroscopia de Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR), uma técnica não destrutiva capaz de analisar amostras diretamente e capturar mudanças moleculares. Amostras de impressões foram depositadas em lâminas de vidro e armazenadas sob condições de luz e escuro, sendo analisadas em 0, 7 e 30 dias. O estudo demonstrou que as condições de armazenamento afetam significativamente a composição química. Amostras protegidas da luz mantiveram suas assinaturas químicas por períodos mais longos, enquanto a exposição à luz acelerou a fotodegradação. Os pesquisadores identificaram que as regiões espectrais mais críticas para distinguir as amostras foram as bandas entre 1750–1700 cm⁻¹ (grupos carbonila de ésteres), provenientes das secreções sebáceas, e 1653 cm⁻¹ (amidas secundárias), de secreções écrinas. Estes marcadores químicos são cruciais para rastrear o envelhecimento. Para interpretar o volume complexo de dados, o estudo aplicou a aprendizagem de máquina (modelos quimiométricos). O modelo SPA-LDA (Algoritmo de Projeções Sucessivas – Análise Discriminante Linear) demonstrou desempenho superior, selecionando variáveis espectrais significativas e se tornando o modelo mais confiável para classificar as amostras com base no tempo e nas condições de armazenamento. Conclusão e implicações A pesquisa sobre o envelhecimento de impressões digitais por FTIR e machine learning é um exemplo claro de como a comunidade científica brasileira está respondendo às lacunas identificadas na revisão sistemática da produção nacional. Ao integrar química analítica avançada e inteligência computacional, o Brasil avança no desenvolvimento de ferramentas para refinar

Polícia Científica participa de reunião nacional do Conselho Nacional dos Dirigentes de Órgãos de Identificação Civil e Criminal

Encontro reúne representantes dos Institutos de Identificação em torno de temas relativos à consolidação de estratégias de emissão da CIN A Polícia Científica (PCi), por meio do Instituto de Identificação Papiloscopista Wendel da Silva Gonzaga (IIWSG), está participando da reunião nacional do Conselho Nacional dos Dirigentes de Órgãos de Identificação Civil e Criminal (Conadi), que acontece nesta sexta-feira (31), em Aracaju. O encontro tem por objetivo discutir avanços tecnológicos, integrações e marcos regulatórios ligados à emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). O evento reúne representantes dos institutos de identificação de todo o país e parceiros institucionais, com foco na modernização dos sistemas de identificação civil, integração de dados e valorização da segurança digital. Saiba mais em: https://www.ssp.se.gov.br/Noticias/Detalhes/policia-cientifica-participa-de-reuniao-nacional-do-conselho-nacional-dos-dirigentes-de-orgaos-de-identificacao-civil-e-criminal

Pacto Nacional pela Identificação Neonatal e Infantil é lançado como marco histórico de cidadania

Iniciativa do InterID, Abrid e FrenID une órgãos oficiais e polícias científicas para garantir identidade legal desde o nascimento, proteger crianças e cumprir metas da ONU até 2030. O Pacto Nacional pela Identificação Neonatal e Infantil foi lançado durante o Congresso da Cidadania Digital, em Cerimonia realizada na manhã de 24 de setembro de 2025. A iniciativa estabelece a importância e apoio para a implantação da identificação neonatal e infantil vinculando obrigatoriamente a biometria da criança à de sua mãe e preferencialmente também com a de seu pai, com o objetivo de assegurar a identidade legal desde o nascimento e reforçar a proteção integral da criança evitando sua subtração e respeitando as diretrizes do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). O apoio ao Pacto, que é uma iniciativa do InterID – Instituto Internacional de Identificação, em conjunto com a Abrid – Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia em Identificação Digital e da FrenID – Frente parlamentar Mista para Garantia do Direito à Identidade, foi inaugurado com a assinatura de representantes de todos os Órgãos Oficiais de Identificação das Unidades da Federação e do CONADI, além dos Dirigentes das Polícias Científicas dos estados e do seu Conselho Nacional de Dirigentes de Polícia Científica – CONDPC.De acordo co o idealizador da iniciativa, Célio Ribeiro, esse é um compromisso de todo o Brasil para proteção das nossa crianças e “Se nós conseguirmos evitar a subtração, o tráfico, de um único bebê, de uma única criança, já valeu a pena”. Entre os benefícios esperados estão a prevenção de crimes como trocas indevidas em maternidades, a subtração de recém nascidos e o tráfico de crianças, além da redução de fraudes em benefícios sociais e maior efetividade das políticas públicas. O Pacto também contribui para o cumprimento da meta 16.9 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, que prevê identidade legal para todos até 2030. Apresentado como marco de cidadania e inclusão social, o pacto busca garantir que cada criança brasileira seja reconhecida, protegida e plenamente integrada à sociedade desde seu nascimento.

Digitais confirmam identidade dos quatro corpos achados no PR

Dois suspeitos seguem foragidos, e a Polícia Civil mantém as investigações sob sigilo para esclarecer a participação de todos os envolvidos A Polícia Civil do Paraná (PCPR) confirmou, nessa sexta-feira (19/9), a identidade dos quatro corpos encontrados em uma área rural de Icaraíma, no noroeste do estado, após 44 dias de buscas. Os exames de necropapiloscopia, técnica que analisa impressões digitais, permitiram identificar as vítimas como Alencar Gonçalves de Souza Giron, Diego Henrique Affonso, Rafael Juliano Marascalchi e Robishley Hirnani de Oliveira. A necropapiloscopia consiste na coleta e comparação das digitais com registros oficiais. No caso de Icaraíma, a confirmação encerra a incerteza em torno do desaparecimento das quatro vítimas, ligadas à cobrança de uma dívida no interior do Paraná. Dois suspeitos seguem foragidos, e a Polícia Civil mantém as investigações sob sigilo para esclarecer a participação de todos os envolvidos no crime. FONTE: https://www.instagram.com/p/DNQGzVoRmnN/?igsh=ZDJoN2w2MWdkZzk3

Homem é preso em Rondônia por usar cinco identidades falsas e causar prejuízo de R$ 7,7 milhões ao INSS

De acordo com a PF, o suspeito mantinha simultaneamente cinco registros ativos no sistema do INSS, o que permitia receber benefícios indevidos e contratar empréstimos em nome de pessoas fictícias Um homem foi preso em Porto Velho (RO) suspeito de fraudar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com o uso de pelo menos cinco identidades falsas. Segundo a Polícia Federal, o prejuízo chega a R$ 7,7 milhões, sendo R$ 3,3 milhões em benefícios previdenciários e R$ 1,4 milhão em empréstimos consignados. A fraude foi descoberta durante as investigações sobre o atentado contra a sede do jornal Rondoniaovivo, quando surgiram indícios de que um dos envolvidos utilizava múltiplas identidades falsas. De acordo com a PF, o suspeito mantinha simultaneamente cinco registros ativos no sistema do INSS, o que permitia receber benefícios indevidos e contratar empréstimos em nome de pessoas fictícias. O esquema também contava com correspondentes bancários e pessoas ligadas à OAB, investigadas por ajudar a criar empresas de fachada usadas para dar aparência de legalidade às fraudes. O preso e os demais investigados podem responder por estelionato previdenciário, falsidade ideológica, uso e falsificação de documentos, além de outros crimes que ainda estão sendo apurados. FONTE: https://www.instagram.com/p/DNQGzVoRmnN/?igsh=ZDJoN2w2MWdkZzk3

SIH/PCGO Participa de articulação do fórum da Região Noroeste de Goiânia para enfrentamento à invisibilidade civil e aos desaparecimentos de pessoas

Iniciativa busca fortalecer ações integradas para garantir direitos civis e aprimorar a resposta a casos de desaparecimentos na região. A identidade civil é a base do exercício da cidadania. Sem documentos, milhões de brasileiros permanecem invisíveis aos olhos do Estado, privados de direitos fundamentais como saúde, educação, trabalho e proteção social. Paralelamente, o desaparecimento de pessoas configura uma grave crise humanitária e institucional, que atinge milhares de famílias em todo o país e exige respostas rápidas e integradas. Diante desse cenário, a Superintendência de Identificação Humana da Polícia Civil de Goiás (SIH/PCGO) — no exercício de sua atribuição como Autoridade Central Estadual para a política de busca de desaparecidos, por meio da Divisão de Políticas para Pessoas Desaparecidas — reafirma seu papel de liderança na construção de soluções. A realização de fóruns é uma das estratégias adotadas em conjunto para promover a articulação entre sociedade civil, poder público e instituições, garantindo que temas tão interligados, como a ausência de documentação e o desaparecimento de pessoas, sejam tratados de forma integrada. O Fórum da Região Noroeste nasce como iniciativa estratégica da Superintendência de Identificação Humana para unir esforços, promover inclusão e assegurar justiça, fortalecendo o compromisso da Polícia Civil de Goiás com a dignidade e a proteção de todos os cidadãos. #identificaçãocivil #desaparecidos #direitoshumanos #inclusaosocial #justicasocial #cidadania FONTE: https://www.instagram.com/p/DNQGzVoRmnN/?igsh=ZDJoN2w2MWdkZzk3

Congresso da Cidadania Digital 2025 – Etapa São Paulo

Congresso da Cidadania Digital 2025 Etapa São Paulo reforça avanços na identidade civil brasileira e segurança digital A cidade de São Paulo sediou, em 30 de julho, a etapa preliminar do Congresso da Cidadania Digital 2025, considerado o mais influente encontro nacional sobre identificação civil, segurança digital e políticas públicas de modernização. Organizado pela ABRID (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia em Identificação Digital), o evento reuniu autoridades públicas, especialistas, representantes da indústria de certificação digital e executivos do setor para debater os rumos da cidadania digital no Brasil. Representando a ministra Esther Dweck, titular do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, o Secretário de Governo Digital do MGI, Rogério Mascarenhas reforçou o caráter nacional e transformador da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN): Rogério Mascarenhas, Secretário de Governo Digital do MGI “Destaco a importância do Congresso de Cidadania Digital Etapa São Paulo. Esse é um projeto que depende de muito diálogo, de muita comunicação, de muita transparência e de muito ouvir. Os estados são parte integrante disso e destacam aqui a posição de São Paulo.” “São Paulo atingiu a marca de 4 milhões de CINs emitidas. Esse é um marco importante. Hoje já temos 30 milhões de CINs emitidas em todo o Brasil. É um projeto de cidadania extremamente importante para o nosso país. Não é um projeto de governo federal, de município ou de estado. É um projeto de país”, destaca Mascarenhas. “A etapa São Paulo foi o primeiro passo para uma maior aproximação dos temas de identificação com os estados e regiões do Brasil. Queremos iniciar já em 2026, etapas regionais, para estarmos cada vez mais pertos da realidade de cada região do Brasil. Tivemos a presença de mais de 350 convidados no dia 30 e emitimos mais de 300 CIN’s no modelo de cartão em policarbonato, nesse “piloto” promovido pelo IIRGD. Nos concentramos em 4 painéis que abordaram desde o momento inicial de uma identificação, com segurança através da biometria neonatal e infantil, passando pelo problema dos desaparecidos que podem ser atenuados com o novo processo de identificação, chegando ao elemento principal que é a emissão da CIN no Brasil e seu atual estágio no estado de São Paulo e concluindo no que estamos trabalhando para o futuro que é a grande integração de tudo isso através de uma Infraestrutura Pública Digital da Identificação Civil. Agora é concentrar esforços para mostrar isso e muito mais em setembro, nos dias 24 e 25, em Brasília”, declara Célio Ribeiro presidente da ABRID. Célio Ribeiro presidente da ABRID Na Etapa São Paulo do Congresso da Cidadania Digital, quatro temas básicos foram tratados: Identificação Biométrica Infantil, Problemas dos Desaparecidos, Carteira de Identidade Nacional e Estrutura Pública Digital Programação do Evento Painéis de discussão e participantes Painel 1: Identificação segura desde o nascimento – biometria neonatal e infantil. Contou com a participação de Ana Estela Haddad, Dr. Pereira Lima, Eduardo Lacerda, Fernando Costa Azevedo e Guilherme Graziani. Painel 2: A identificação como instrumento de combate ao desaparecimento de pessoas. Participaram neste painel Fernanda Baldo, Georghio Tomelin, Hudson Vinícius Mesquita, Marcelo Jacobucci, Tula Vieira Brasileiro e Lílian Cintra de Melo. Painel 3: Experiência da emissão da CIN em SP e no Brasil. Contou com a participação de Antônio Maciel Aguiar Filho, Fernando Costa Azevedo, Rogério Souza Mascarenhas, Márcio Palaia Lazzari e Maurício Coelho. Painel 4: Combate às fraudes financeiras por meio da Infraestrutura Pública Digital de Identificação Civil (IPD-IC). Contou com a participação de Célio Ribeiro, Fernanda Garibaldi, Hudson Vinícius Mesquita, Rogério Souza Mascarenhas e Walter Faria. Participação Institucional e dos Apoiadores O papel da indústria na identificação digital O evento contou com o apoio do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD), da Polícia Civil do Estado de São Paulo (PCSP) e com representantes de algumas empresas que patrocinam o Congresso de Cidadania Digital como Ilson Bressan, CEO da VALID, José Renato Gonçalves Presidente da NEC do Brasil e Thaís Akiyama, CEO e Cofundadora da INFANT.ID O evento contou com o apoio do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD), da Polícia Civil do Estado de São Paulo (PCSP) e com representantes de algumas empresas que patrocinam o Congresso de Cidadania Digital como Ilson Bressan, CEO da VALID, José Renato Gonçalves Presidente da NEC do Brasil e Thaís Akiyama, CEO e Cofundadora da INFANT.ID A Valid está integrando tecnologias avançadas para garantir a segurança e a interoperabilidade dos processos de identificação da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). Segundo Ilson Bressan, “a Valid é um dos principais emissores da Carteira de Identidade Nacional e, como tal, estamos aqui no Congresso de Cidadania Digital Etapa São Paulo fazendo a emissão da nova CIN para os participantes”. “São Paulo é uma etapa importante do Congresso de Cidadania 2025, uma etapa importante da construção de um Brasil mais seguro, do qual a Valid tem orgulho de poder participar junto com todos vocês”, conclui Bressan. Durante o evento, foram emitidas Carteiras de Identidade Nacional em policarbonato para os participantes, demonstrando na prática a tecnologia envolvida. Ilson Bressan, CEO da VALID Thaís Akiyama, CEO e Cofundadora da INFANT.ID Conversamos com Thaís Akiyama, CEO e Cofundadora da INFANT.ID™, sobre a inovação que a empresa traz para a identificação infantil. A tecnologia permite o registro de crianças logo após o nascimento, ainda no hospital, por meio da emissão da CIN. Essa solução preenche uma lacuna significativa na identificação de crianças de 0 a 6 anos, garantindo proteção, acesso à cidadania e acompanhamento pelo poder público desde os primeiros dias de vida. Thaís destaca que registrar e reconhecer legalmente as crianças ao nascer é essencial para garantir seus direitos e facilitar o monitoramento em situações de vulnerabilidade. O sistema permite que esses dados acompanhem a pessoa por toda a vida, inclusive no momento do óbito, assegurando uma identidade inequívoca em todas as etapas da existência. A NEC tem se destacado pelo desenvolvimento de tecnologias de identificação digital e biometria, com soluções avançadas em reconhecimento facial e digital. Durante o Congresso de Cidadania Digital, o presidente da NEC do Brasil, José Renato Gonçalves, reforçou o compromisso da empresa com a evolução dessa área ao conversar com as cofundadoras do Crypto ID, Regina

O Relevante trabalho da Perícia Necropapiloscópica na Identificação de Desaparecidos

O artigo assinado pelos peritos papiloscopistas Fabio Vilas Gonçalves Filho e Carlos Augusto Valbão aborda a aplicação prática da papiloscopia necropapiloscópica na identificação de cadáveres não reclamados. Com base em normas técnicas, legislação vigente e um estudo de caso emblemático, o trabalho ressalta os avanços institucionais promovidos pela Polícia Técnico-Científica do Estado do Rio de Janeiro, a partir da Ordem de Serviço nº 02/2019 da SEPOL-RJ. No Brasil, diante do grave problema do desaparecimento de crianças e  adultos,  algumas leis e ferramentas foram criadas no intuito de localizar e, consequentemente, minimizar a dor daqueles que possui um ente querido desaparecido. Podemos citar, como exemplo, à Lei nº 12.127, de 17 de dezembro de 2009, que criou o Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos, disponível em: https://www.desaparecidos.gov.br. No citado portal, podemos encontrar diversas informações relevantes como, dados estatísticos, orientações e registros de novos casos. No tocante à Lei nº 12.127/2009, percebemos que a preocupação inicial das autoridades se restringiu as crianças e adolescentes, haja vista que segundo a Associação de Desaparecidos do Brasil, que é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, não partidária e com finalidade pública: “Todos os anos milhares de crianças desaparecem, das quais, um grande número são vítimas de raptos para fins de tráfico de pessoas nas mais diversas  modalidades: tráfico para fins de exploração sexual, exploração laboral (trabalho escravo), tráfico de órgãos, tráfico para adoções irregulares tanto para o mercado interno quanto externo. O Projeto Basta Criança Desaparecida, idealizado pela Associação Desaparecidos do Brasil visa impedir o rapto de crianças e adolescentes através de campanhas de educação e sensibilização pública e realiza buscas em território nacional e internacional pelas crianças desaparecidas – ou adolescentes e adultos – aliciados ou vendidos pelas organizações do tráfico humano.” http://www.desaparecidosdobrasil.org/. Outra iniciativa positiva, encontramos na Lei nº 11.259, de 30 de dezembro de 2005, que acrescentou dispositivo à Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente) para determinar investigação imediata em caso de desaparecimento de criança ou adolescente. Ou seja, não é mais necessário aguardar 24 horas para realizar os registros. Todavia, não podemos esquecer os adultos e idosos que representam parte significativa da população brasileira e que também estão inseridos neste contexto. Por isso, diversas ações positivas foram implementadas, sejam por organizações governamentais ou não, na busca de minimizar esta triste realidade. Devemos aplaudir o convênio firmado entre o Ministério Público do Rio de Janeiro e o Disque Denúncia, no qual os bancos de dados, que contêm informações sobre pessoas desaparecidas, passaram a funcionar conjuntamente conforme vislumbramos no portal https://www.desaparecidosdd.org.br/. Para termos uma visão do número de desaparecidos no Brasil, mesmo que isso não represente a realidade, tendo em vista que nem todos os casos são registrados, por motivos diversos que desconhecemos, estimasse que de 01/01/2000 até 21/07/2020, cerca de 1.206 pessoas desapareceram, destas apenas 645 foram encontradas, segundo dados extraídos do portal https://desaparecidos.mj.gov.br/. No estado do Rio de Janeiro, com vistas a dar atenção a casos de desaparecimento de pessoas ocorridos no estado, o Ministério Público Estadual desenvolveu em 2012, o Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (PLID), hoje incorporado ao rol de projetos do Conselho Nacional do Ministério Público, formando assim o Sistema Nacional de Localização e Identificação de Desaparecidos o SINALID, que traz números ainda mais assustadores no tocante a desaparecidos, vejamos: “Com causas múltiplas, estima-se que 700.000 pessoas tenham tido seu desaparecimento comunicado às autoridades policias no Brasil em nove anos. Uma pessoa a cada duas horas. A estimativa não oficial é o mais aparente reflexo da omissão pública no enfrentamento de um problema que aflige tantos brasileiros. A criação deste sistema, uma iniciativa do Ministério Público Nacional, para promover a resposta adequada a esta aflição.” https://apps.mprj.mp.br/sinalid/#/. Recentemente, foi promulgada à Lei nº 13. 812 de 16 de março de 2019 que Institui a Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas e criou o Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas, bem como alterou a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente). A lei citada, bem como a junção de forças entre o MPRJ e CNMP, é sem dúvidas mais um grande avanço a fim de minimizar esse problema ocorrido no seio de nossa sociedade brasileira. Vale ressaltar que, segundo Diagnóstico do Programa de Localização e Identificação de Desparecidos do MPRJ, entre janeiro de 2013 e fevereiro de 2018, o PLID do Ministério Público carioca, contemplou 10.128 registros distribuídos entre: (78%) pessoas desaparecidas, (21%) cadáveres e (1%) pessoas institucionalizadas, conforme Gráfico de Distribuição de casos no PLID, Registrados de janeiro de 2013 até fevereiro de 2018: Cabe conceituar cada tipo para melhor compreensão, vejamos: Desaparecimento – termo utilizado quando há registro de desaparecimento de pessoa, geralmente enviado pelas delegacias através de ofício ou pela FIA, ou feito diretamente no próprio PLID; Encontro de cadáver – termo utilizado para registros de cadáveres localizados, identificados ou não, geralmente enviados pelo IML ou pela concessionária RioPax; Institucionalizado – termo utilizado para os registros de pessoas abrigadas, internadas ou presas. Infelizmente, é sabido que, em muitos casos o desfecho não é o esperado, haja vista que todos querem encontrar seu ente querido com vida, entretanto, nem sempre é possível. De todo modo, mesmo que o fim das buscas não seja o desejável, as pessoas necessitam de respostas, pois se trata de direito dos familiares e um dever do estado fornecê-las. Pois bem, e qual a importância do trabalho realizado pelos papiloscopistas policiais, lotados no Serviço de Controle de Cadáveres do IMLAP e  Serviços de Identificação Criminal  e Retrato Falado dos PRPTCs  do Estado do Rio de Janeiro? Observando a aflição das famílias a Secretaria de Policia do Estado do Rio de Janeiro – SEPOL, com uma gestão contemporânea, por intermédio do seu Departamento Geral  de Polícia Técnico Cientifica – DGPTC, editou  ordem de serviços de nº 02 de 2019, descrevendo vários procedimentos a serem realizados por estes exímios profissionais, entre eles destacamos o registro fotográfico minucioso dos cadáveres e a busca ativa pelos familiares após 48

Perita Papiloscopista leva 8 ouros no Jogos Mundiais de Policiais

Dênia Coelho destacou-se como uma das maiores medalhistas da delegação brasiliense no World Police and Fire Games (WPFG) A Perita Papiloscopista aposentada da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) Dênia Coelho (foto em destaque), de 61 anos, destacou-se como uma das maiores medalhistas da delegação brasiliense no World Police and Fire Games (WPFG), os Jogos Mundiais de Policiais e Bombeiros. Durante o evento, que ocorreu de 27 de junho a 6 de julho e reuniu servidores de todo o mundo, a atleta amadora conquistou oito medalhas de ouro nas provas de atletismo. Esta foi a sexta vez em que Dênia integrou a delegação brasileira no evento. Mas para além das vitórias no esporte, sua trajetória chama atenção pela resiliência. Em 2022, durante a preparação para a edição que seria realizada em Rotterdam, na Holanda, a corredora recebeu o diagnóstico de câncer de mama. Ela pensou em desistir da competição, mas, ao entregar os uniformes da corporação, resolveu persistir na ideia. Enfrentou o tratamento, passou por radioterapia, em que um dos principais efeitos colaterais é a dor muscular, e segue em remissão da doença. “Toda vez que eu chego lá [na médica], ela me questiona sobre as dores. Aí, eu falo para ela: “Zero dor, eu não tenho dor, não sei o que é isso (…) ela comenta que só pode ser por conta do exercício”, complementa a atleta. Funcionária da PCDF desde 1996, Dênia já era adepta da corrida antes mesmo de entrar na corporação, mas só passou a se dedicar ao atletismo competitivo em 2013. “Fiz quatro maratonas. Foram tantas meias usadas que me perdi na contagem.” A corredora conta que pratica atividades físicas diariamente. De domingo a domingo, treina juntamente à Equipe Tornado de Atletismo e à equipe de atletismo da Polícia Civil. Nos dias que a corrida não está inclusa, Dênia fortalece o corpo na musculação. Antes mesmo de ingressar na PCDF, em 1996, Dênia já praticava corrida, mas foi só em 2013 que passou a se dedicar com mais afinco ao atletismo. De lá para cá, além das quatro maratonas, completou mais de 30 provas de 10 km. Participa da equipe de atletismo da PCDF e, mesmo aposentada desde 2023, segue como exemplo de determinação para colegas e novos atletas da corporação. Ela explica que os Jogos ocorrem a cada dois anos, reunindo policiais e bombeiros do mundo inteiro. Em todas as seis edições em que participou, Dênia subiu ao pódio. “Cada medalha tem um peso, mas a mais especial foi depois do câncer. Saber que o corpo respondeu, que o esforço valeu a pena, me fez ter ainda mais orgulho de mim.”   FONTE: METRÓPOLES

Mutirão de Identificação devolve cidadania a diarista após anos sem RG

Após anos sendo chamada de indigente, Dorliene recupera seu direito à identidade graças ao esforço de servidores da Identificação Humana Prestes a completar 47 anos, a diarista Dorliene Dias dos Santos, mãe de quatro filhos, viveu uma verdadeira saga nos últimos anos para “voltar a ser gente”, como define. Nesta segunda-feira (16), na Superintendência de Identificação Humana (que vincula a Polícia Civil de Goiás e o SPTC-GO), ela teve a certeza de que sua identidade, que figurava como inexistente, voltou a existir. A falta de um documento impôs tantas dificuldades que ela esteve presa e desistiu de viver no país por se recusar a continuar sendo chamada de indigente. “Senti que não podia ser um ser humano sem identidade. Só me chamavam de indigente” – Dorliene desenvolveu um sentimento de alienação total em relação ao mundo civil. A reprogramação da diarista foi possível diante da sensibilidade de servidores da identificação humana como Andréia Rodrigues, servidora do Instituto de Identificação. “Soube da história dela e fiz questão de ajudar, mas confesso que desconfiava de mim achando que eu iria fazer fraude com o documento dela. Não desisti”. Fonte: Matéria publicada no jornal O Popular, edição de terça-feira, 17 de junho de 2025.