Família aguarda liberação do corpo no IML-GO

Família aguarda a liberação do corpo Rosana Melo

Continua o sofrimento da família da pedagoga Maria da Conceição Campos, de 42 anos, morta há 11 dias, quando saiu de casa, em Aragoiânia, para encontrar-se com o namorado, o agente financeiro Cleudimar Rodrigues da Silva, 38, em Aparecida de Goiânia.

No sábado, Cleudimar, que foi preso e confessou o assassinato, mostrou para a Polícia Civil onde havia jogado o corpo, um matagal às margens da GO-222, Distrito de Goialândia, em Anápolis. Até a manhã de ontem, papiloscopistas do Instituto de Identificação da Polícia Civil tentavam recuperar as impressões digitais do corpo para emitir o laudo comprovando tratar-se da pedagoga, para então, liberar o corpo para a família.

“Toda a nossa família veio do Tocantins para o velório e sepultamento, mas já nos informaram no IML de Anápolis que, se não der certo a identificação pelas impressões digitais, terão de fazer por DNA, que pode demorar até 30 dias para liberar o corpo. É muito sofrimento”, contou o primo da vítima, o gestor de segurança pública Wellington John Siqueira da Cruz, de 36.

O gerente do Instituto de Identificação, o papiloscopista Antônio Maciel Aguiar Filho disse que os Papiloscopistas estavam com dificuldade em realizar a identificação pelas impressões digitais, mas ontem usavam várias técnicas, conseguiram recuperar parte do tecido e devem emitir o laudo hoje. A ficha de identificação de Maria da Conceição está sendo enviada do Tocantins, onde ela fez a carteira de identidade, e isso deve facilitar a identificação.

Por causa da decomposição – o corpo ficou nove dias ocultado no matagal – ela havia perdido a epiderme. O corpo não pode ser liberado para sepultamento sem que o laudo de identificação, prova científica de que o corpo é da vítima, seja emitido. O enterro será em Aragoiânia, onde ela morava com a família. Ela deixou duas filhas, de 18 e de 14 anos.

Dívida

Maria da Conceição havia saído de casa para cobrar uma dívida do namorado. Ao longo do relacionamento, Cleudimar conseguiu que ela financiasse um Corolla no valor de R$ 80 mil para ele, além de pegar empréstimos consignados em folha no valor de mais de R$ 30 mil. Ela teria emprestado também R$ 13 mil a ele, dívida contraída com o pai dela.

A mulher trabalhava há 15 anos no Colégio Estadual Madre Germana, em Aparecida, onde teria conhecido Cleudimar. No dia 19, ela pegou um ônibus até o Terminal Maranata, encontrou-se com ele, que a esperava no Corolla nas proximidades e de lá jantou com ele no Setor Santa Luzia, foi a um motel e depois foi abandonada no matagal.

A polícia ainda não sabe se ela foi morta no motel. A causa da morte ainda não foi revelada. Cleudimar está preso preventivamente e indiciado por homicídio qualificado, por motivo torpe e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, e por ocultação de cadáver.

FONTE: http://www.opopular.com.br/

0 respostas

Deixe uma resposta

Want to join the discussion?
Feel free to contribute!

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *