PAPILOSCOPIA-CIÊNCIA A SERVIÇO DA SOCIEDADE

 

Pesquisas de 3 (três) Papiloscopistas Policiais Brasileiros são citadas na lista de trabalhos mais relevantes do mundo em ciência forense, relacionada a biometria e impressões digitais.

Como parte do 19o Simpósio de Ciência Forense Internacional da Interpol, realizado em Lion, na França, em 2019, foi apresentado um estudo em que traz uma revisão sobre as pesquisas relevantes em biometria e impressão digital publicadas no período entre 2016 a 2019. O Simpósio é realizado a cada 3 (três) anos e reúne especialistas dos países membros da Interpol de todo o mundo. Dentre seus objetivos, destacam-se o intercâmbio de informações científicas, a discussão dos problemas atuais e possíveis soluções, além de tendências e oportunidades no âmbito da ciência forense. Este estudo encontra-se disponível no site da interpol em:

https://www.interpol.int/content/download/14458/file/Interpol%20 Review%20 Papers%202019. pdf

e será publicado em breve na revista Forensic Science International: Synergy. Revista internacional da editora Elsevier, referência na área de ciências forenses.

O Papilocospista Policial Federal Carlos Magno Girelli estudou os mecanismos de disparo de armas de fogo e sua influência nas impressões digitais depositadas em cartuchos de munição. Esses estudos podem ajudar na recuperação de impressões digitais em cartuchos de munição deflagrados. O também Papiloscopista Policial Federal Marco Antonio de Souza desenvolveu uma metodologia para a detecção de metanfetamina em impressões digitais, que pode ser utilizada antes ou depois da revelação, utilizando Espectroscopia Vibracional. Essa metodologia desenvolvida abre caminho para a identificação de outras substâncias químicas e biológicas em impressões digitais, que sejam de interesse em uma investigação.  O Papiloscopista da Policia Civil do DF, Rodrigo Meneses de Barros, estudou, por Espectroscopia de Massa, os perfis químicos específicos de vestígios de impressões papiloscópicas, o que pode oferecer novas informações para o desenvolvimento de reveladores e auxílio nas investigações.

Recentemente, foi criado um grupo de pesquisa vinculado a Academia Nacional de Polícia da Polícia Federal e ao CNPq para a realização de estudos em Papiloscopia Forense. Os três Peritos em Papiloscopia fazem parte deste grupo, assim como outros policiais, docentes e alunos da Universidade de Brasília e da Universidade Federal de Pelotas.

 

 

ARTIGOS CITADOS, MARCOS, RODRIGO E

 

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