Peritos Papiloscopistas da Polícia Civil de Pernambuco realizaram diversas perícias para subsidiar inquérito policial do homicídio do defensor público paraibano.

 

Local do homicídio devidamente preservado aguardando os procedimentos periciais dos Peritos Papiloscopistas.

Nesta quinta-feira (9) em uma tentativa de assalto na Praia do Paiva, Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, o defensor público da Paraíba aposentado Levi Borges de Lima, de 72 anos, foi morto a tiros. O crime ocorreu no momento em que ele chegava ao condomínio onde a filha, uma juíza, mora.

O Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa – DHPP, por meio da autoridade policial responsável pela investigação, iniciou as investigações assim que chegou ao local, preservando a cena do crime, solicitando diversas perícias, entre elas, a perícia papiloscópica ao Instituto de Identificação Tavares Buril – IITB.

Uma equipe de peritos saiu do Instituto de Identificação para realizar a perícia solicitada, procurando por vestígios papiloscópicos que tinham relação ao crime. Foram realizados os procedimentos padrões, com registros fotográficos, levantamento e coleta de impressões papilares, primando pela cadeia de custódia, a fim buscar elementos suficientes, dentro das normas e procedimentos legais, para estabelecer a correlação com a autoria do crime.

A delegacia da Polícia Civil de Pernambuco responsável pela investigação do homicídio contou ainda com a contribuição de peritos papiloscopistas para a realização de perícias prosopográficas pela identificação de suspeitos a partir da comparação de forma objetiva e metodológica dos elementos constitutivos da face apresentados em imagens (fotos e vídeos). Com isso, objetivou-se estabelecer se as faces das imagens pertencem a uma mesma pessoa ou não, auxiliando na investigação policial, caracterizando o tipo do elemento procurado, reduzindo o universo de suspeitos.

Enfim, foram realizadas perícias papiloscópicas e prosopográficas que contribuíram com a investigação e subsidiarão o inquérito policial, como também com a materialização da prova por meio de laudo pericial de confronto papiloscópico que culminou com a positivação de um fragmento de palmar com a impressão palmar do suspeito apreendido.
Para a análise dos fragmentos com as impressões de suspeitos e posterior confecção e emissão do laudo de confronto papiloscópico os peritos utilizaram pela primeira vez a ferramenta ABIS, sistema recentemente adquirido pelo Governo de Pernambuco para auxiliar o perito papiloscopista em suas atividades de identificação forense, no âmbito civil e criminal.

A investigação policial é extremamente eficaz quando realizada em sintonia com as equipes periciais e quando os peritos acionados pela autoridade policial realizam suas perícias observando a devida preservação dos vestígios coletados para posterior perícia complementar ou continuada, evitando assim prejuízo de provas pela perda parcial ou total de fragmentos papiloscópicos pelo manuseio ou acondicionamento inapropriado.

O papel do Perito Papiloscopista no local de crime é buscar os vestígios papiloscópicos relacionados ao crime que possam identificar a autoria delitiva, pois detém de conhecimento especializado na ciência papiloscópica, além de expertise e experiência para realização de procedimentos periciais que não destruam os fragmentos a serem coletados, como também de preservar os objetos para as perícias a serem realizadas pelos demais peritos requisitados, concluindo em laudo papiloscópico após plena convicção pelos resultados devidamente fundamentados de seus trabalhos.

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