Assassino do ator Rafael Miguel e dos pais dele, Paulo Cupertino usa nome falso de ‘Manoel Machado da Silva’ para se esconder

Empresário falsificou identidade em Jataizinho, no Paraná, logo após crime cometido em junho de 2019 em São Paulo. Ele é foragido da Justiça e está sendo procurado pela polícia.

Paulo Cupertino Matias falsificou identidade para se chamar Manoel Machado da Silva — Foto: Reprodução

 

O empresário Paulo Cupertino Matias, de 49 anos, que matou a tiros o ator Rafael Miguel e os pais dele no ano passado em São Paulo, usa o nome falso de ‘Manoel Machado da Silva’ como um disfarce para se esconder. O assassino não aceitava o namoro de sua filha com o rapaz.

Depois do crime, o empresário fugiu e conseguiu dar entrada num documento de identidade falsificado que foi feito no interior do Paraná. Acusado de assassinato pela Justiça, Paulo é considerado foragido e continua sendo procurado pela polícia.

Polícia Civil paranaense descobriu a fraude na segunda-feira (26) e alertou a polícia paulista, que investiga o homicídio e tenta prender o empresário. O G1 não havia conseguido localizar a defesa de Paulo para comentar o assunto até às 10h desta terça-feira (27).

De acordo com policiais do Paraná, o assassino teria apresentado uma certidão de nascimento falsa a um funcionário público da Prefeitura de Jataizinho para conseguir um novo documento tipo RG.

Digitais de Paulo Cupertino Matias em documento falso no Paraná foram comparadas com documento verdadeiro em São Paulo — Foto: Reprodução

Digitais de Paulo Cupertino Matias em documento falso no Paraná foram comparadas com documento verdadeiro em São Paulo — Foto: Reprodução

servidor foi ouvido pela polícia. Em seu depoimento, o homem disse não se lembrar de quando fez a registro e que não sabia do caso. Além do nome falsificado, Paulo alterou a filiação, dando nomes diferentes para a mãe e o pai. Ele também modificou o local de nascimento, colocando uma cidade do Mato Grosso do Sul. Na foto, ele aparece com barba branca.

A polícia também informou que solicitou ao Instituto de Identificação do Paraná (IIPR) a documentação apresentada para o requerimento da identidade. O caso da identidade falsa também é investigado.

Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD) da Polícia Civil de São Paulo comparou as digitais que Paulo deixou no documento falso com as que tinha deixado em seu registro verdadeiro. Na análise ficou constatado que eram as mesmas impressões.

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