Perita Papiloscopista de Aquidauana se destaca nacionalmente por atuação na Força Nacional
Há um ano, a Perita Papiloscopista de Aquidauana Giselia Subtil Maldonado, vivenciou experiências profissionais no mínimo diferentes e desafiadoras. Ela iniciou sua jornada no Departamento da Força Nacional de Segurança Pública (DFNSP), embarcando para o Rio de Janeiro e juntou-se aos quase nove mil homens e mulheres que fizeram a segurança de um dos maiores eventos esportivos do mundo, os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.
Logo após os Jogos, Gisa, como é conhecida entre os colegas, foi para Brasília onde participou da 8ª instrução de Nivelamento de Conhecimento (INC-PERICIA-2016). Um curso que contou com a participação de Peritos Criminais, Papiloscopistas e Médicos-legistas de todo o Brasil. O objetivo do INC foi nivelar os conhecimentos aplicados à perícia, com aulas teóricas e práticas de diversas temáticas relacionadas à Perícia Técnica Científica. O curso teve duração de três semanas. A conclusão é um requisito obrigatório para atuação nas operações da Força Nacional.
Destaque entre militares do Brasil todo
Após a realização do curso, a Perita Papiloscopista sul-mato-grossense foi convidada a ministrar aulas para a formação de 450 policiais e bombeiros militares na 62ª INC (Instrução de Nivelamento de Conhecimento) do DFNSP. Gisa ministrou a disciplina de “Técnicas de Isolamento de Preservação em Locais de Crime”, no estado de São Paulo, e depois na Academia Nacional de Polícia, em Brasília (DF).
Perita de Aquidauana se destacou na Região Nordeste do Brasil
No início de 2017, Giselia foi enviada à Aracaju (SE) para realizar um diagnóstico da perícia criminal daquele Estado, com o objetivo de dar início ao Plano Nacional de Segurança Pública de Combate a Homicídio, do Ministério da Justiça. Posteriormente, foi mobilizada para atuar em Natal (RN), considerada uma das capitais mais violentas do país.
Em Natal, atuou em parceria com os peritos daquele Estado, prestando apoio técnico operacional, confecção de laudos de demandas reprimidas e confecção de laudos de perícias requisitados diariamente, desta forma, a Papiloscopista Giselia pôde auxiliar o Instituto Técnico Científico (ITEP-RN) a atingir as metas e diretrizes operacionais e administrativas traçadas pela gestão.
Em relação aos exames periciais, Giselia atuou mais em pericias necropapiloscópicas, por conta dos altos índices de homicídios registrados na cidade, e o aumento da demanda de entrada de cadáveres no IML (Instituto Médico Legal), que necessitam de identificação para liberação dos corpos. Além de perícias em objetos e veículos provenientes de crimes que envolviam homicídios.
Um dos trabalhos periciais mais importantes realizados por Giselia foi a perícia papiloscópica em um veículo envolvido em um latrocínio (roubo seguido de morte), que culminou na morte de um policial militar em dezembro de 2016, perícia esta realizada três meses depois do fato, em março de 2017. Por meio da coleta das impressões digitais foram identificados os dois autores envolvidos no crime. A realização dessa perícia foi fundamental para a Polícia Civil do Rio Grande do Norte, já que possibilitou solucionar o caso e desmantelar uma quadrilha especializada em roubo a bancos e malotes.
Está registrado em documentos oficiais o significativo reconhecimento dos trabalhos desenvolvidos por Giselia. Um dos elogios foi emitido pelo coordenador da Operação PNSP Natal-RN Perícia e Perito Criminal da Força Nacional de Segurança Pública, Ladislau Brito Santos Júnior. Em seu discurso, reforçou as virtudes profissionais da perita.
Outro merecido elogio veio da diretoria do Instituto de Criminalística do RN, Lydice Carolinne Guerra, que ressaltou amplamente a exemplar postura ética, os valores pessoais e a qualidade do trabalho prestado por Giselia Subtil Maldonado, Perita Papiloscopista de Mato Grosso do Sul.
A Perita Papiloscopista retornou ao estado no dia 30 de abril, trazendo muitas histórias, grandes experiências vividas na perícia do país, além de elogios de sua importante passagem pela Força Nacional.
Fonte: Sinpap/MS
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