Corpo de Kobe Bryant é identificado pelas impressões digitais

Outras três vítimas já foram reconhecidas pela polícia de Los Angeles Fonte: O Globo O instituto médico legal de Los Angeles identificou nesta terça-feira o corpo de Kobe Bryant e de outras três vítimas do acidente de helicóptero no último domingo, em Calabasas, na Califórnia (EUA), segundo a agência de notícias AFP. Pelas impressões digitais, os investigadores identificaram três homens e uma mulher que estavam no helicóptero, incluindo o astro do basquete e o piloto da aeronave, Ara Zobayan. Os restos de Gianna Bryant, de 13 anos, ainda não foram identificados. Ao todo, eram nove passageiros no helicóptero que seguia para a academia Mamba Sports, de Kobe Bryant, onde aconteceria um torneio de basquete. Gigi, como era conhecida, fazia parte da equipe. Mais cedo, os restos mortais das nove pessoas já haviam sido retirados do local do acidente.

Investigadores desenvolvem tecnologia que permite datar as impressões digitais

Fonte: ZAP.aeiou (Portugal) Encontrar as impressões digitais numa cena de crime nem sempre é suficiente para haver condenação, podendo os suspeitos alegar que as mesmas foram deixadas antes de o crime ocorrer. Essa realidade pode estar prestes a mudar, com um nova tecnologia que permite datar as impressões digitais. Uma das teorias sobre impressões digitais indica que, à medida que estas envelhecem, o ozónio existente no ar reage com os triglicerídeos depositados pela ponta do dedo. Tendo por base essa teoria, uma equipa da Universidade Estatal de Iowa, nos Estados Unidos (EUA), criou uma tecnologia que permite datar as impressões digitais, noticiou o New Atlas. Os cientistas estudaram impressões digitais de três voluntários, deixadas em várias superfícies por um período de sete dias. Através de uma técnica conhecida como imagem por espectrometria de massa, foram capazes de determinar com segurança a data de cada impressão, com base na taxa de degradação dos triglicerídeos. A análise não prejudicou as impressões digitais, podendo estas ser utilizadas para identificar indivíduos. Além disso, podem ser datadas mesmo depois de terem sido polvilhadas com pó forense. A equipa concluiu que a taxa de degradação variou consideravelmente de pessoa para pessoa, provavelmente devido às diferentes quantidades de triglicerídeos nas impressões digitais. Isso significa que uma impressão só pode ser datada depois que as autoridades identifiquem o suspeito. A pesquisa foi recentemente publicada na revista Analytical Chemistry.

Caso envolvendo gêmeos univitelinos idênticos é desvendado pela papiloscopia da Pefoce

Fonte: Pefoce CE O Laboratório de Identificação Necropapiloscópica (LIN), responsável pela identificação papiloscópica (através das impressões digitais) dos corpos que dão entrada na Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce), elucidou mais um caso de identificação envolvendo gêmeos univitelinos (idênticos), através da análise das impressões digitais. A dúvida sobre a identificação questionada foi sanada após a comparação das impressões digitais dos irmãos gêmeos, que os diferenciou. Um dos irmãos sofreu um acidente de trânsito e foi a óbito. O corpo deu entrada na Coordenadoria de Medicina Legal (Comel) da Pefoce como desconhecido, no último dia 25 de dezembro. No mesmo dia, um parente apresentou uma certidão de nascimento que o denominava como ‘Cosmo Damião’ (51). A perícia necropapiloscópica realizada pelos auxiliares de perícia do LIN constatou que o padrão das impressões digitais do corpo coincidia com as impressões digitais contidas no prontuário civil do banco de dados da Pefoce, porém, o que parecia um caso comum tornou-se atípico. A família voltou a Pefoce informando que levou a certidão de nascimento errada, que quem teria morrido, na verdade, se tratava de ‘Damião Cosmo’, irmão gêmeo de Cosmo Damião. Mesmo o exame necropapiloscópico tendo dado positivo para a identificação de Cosmo Damião, a equipe do LIN, juntamente a equipe do Laboratório de Impressões Papiloscópicas (LIP), realizou a análise papiloscópica das impressões digitais contidas nos documentos de Damião Cosmo, o irmão vivo, e compararam com as digitais coletadas do corpo do irmão falecido. O resultado da perícia constatou que os irmãos possuem pontos distintos nas impressões digitais e que essa seria a única forma de os diferenciar, já que gêmeos univitelinos possuem diversas características em comum, incluindo o mesmo material genético. De acordo com o assessor técnico do LIN, Laerte Gonçalves, as impressões digitais coletadas do corpo e as impressões digitais da documentação de Cosmo Damião foram confrontadas e coincidiram, não dando margem para erro. “Esse método da papiloscopia é um dos métodos científicos de identificação eficaz, principalmente para casos de gêmeos univitelinos. Não há um ser humano no mundo com as impressões digitais idênticas a de outra pessoa, nem nos casos dos gêmeos univitelinos que são idênticos na aparência, mas possuem impressões digitais diferentes”, enfatiza. Para a elucidação do caso atuaram equipes do LIN e LIP, ambos pertencentes a Coordenadoria de Identificação Humana e Perícias Biométricas (CIHPB) da Pefoce. Os profissionais em papiloscopia verificaram a documentação de ambos os irmãos e confrontaram as informações contidas na base de dados do sistema da Pefoce. Todos os dados levantados e confrontados confirmaram a identificação dos gêmeos. Necropapiloscopia A necropapiloscopia é o método que consiste na identificação de cadáveres a partir das papilas dérmicas, onde são encontradas as impressões digitais. A coleta das impressões digitais da pessoa falecida é feita e comparada com algum documento trazido por familiares podendo ser a carteira de identidade, carteira de trabalho ou algum outro que tenha o registro da digital da pessoa. Essas impressões também são confrontadas com a base de dados no sistema da Pefoce, que possui mais de 4,5 milhões de perfis cadastrados. Gêmeos idênticos Os gêmeos idênticos (ou univitelinos) se assemelham nos detalhes físicos, estéticos e, inclusive, possuem o mesmo material genético, pois são formados quando um único óvulo, fecundado por um espermatozóide, se divide em dois embriões. A princípio, esses irmãos deveriam ser idênticos em todos os detalhes, porém, se diferenciam nas impressões digitais. As papilas dérmicas que se desenvolvem quando os bebês estão no útero, são formadas a partir do contato das mãos do feto com o ambiente intra-uterino, no caso dos gêmeos univitelinos, eles estão posicionados de forma diferente, por tanto a formação das papilas dérmicas também ocorrem de modo diferente.

Técnica detecta uso de drogas e até manuseio de camisinha por impressão digital

Graças a avanços da tecnologia, a análise de uma impressão digital agora pode oferecer bem mais dados para identificar uma pessoa Já é possível saber a marca de gel de cabelo usada por um suspeito ou se ele manuseou um camisinha – e acredita-se que em breve essas informações poderão ser usadas nos tribunais. Já é possível saber a marca de gel de cabelo usada por um suspeito ou se ele manuseou um camisinha – e acredita-se que em breve essas informações poderão ser usadas nos tribunais. Essas novidades foram possíveis graças a uma técnica conhecida como espectrometria da massa. Ela identifica moléculas de substâncias presentes em uma impressão digital por meio da medição de massa e da caracterização da estrutura química. A técnica também pode oferecer informações sobre, por exemplo, uso de álcool ou droga pelo suspeito, afirmam os cientistas. O Ministério do Interior do Reino Unido acredita que a tecnologia possa estar disponível para uso das autoridades em “questão de meses”. Equipes da universidade britânica Sheffield Hallam têm trabalhado com a polícia de West Yorkshire desde 2012 para testá-la. Simona Francese, uma das responsáveis pelo projeto, diz que a tecnologia já foi aplicada para identificar sangue numa impressão digital coletada há 30 anos. Isso significa, segundo ela, que a técnica pode ser usada para esclarecer casos já arquivados. “Eu gostaria de ver essa tecnologia sendo usada em  casos grandes como assassinatos ou estupros. É muito sofisticada e cara, mas vale a pena”, afirma Francese. Como funciona a espectrometria da massa? “Uma digital nada mais é que suor, e suor é uma matriz biológica”, afirma Simona Francese. “Contem moléculas de dentro do corpo e também moléculas com as quais você contaminou as pontas dos dedos. Então, a quantidade de informação que pode ser potencialmente recuperada é enorme”, complementa. Neil Denison, diretor interino do centro de apoio científico na polícia de Yorkshire, diz que as impressões digitais ficaram “adormecidas há 80 ou 90 anos” e que as novas informações que tecnologia oferece “nos ajudarão na prevenção e detecção de crimes “. O uma digital pode revelar graças à espectrometria da massa? A análise técnica é usada para rastrear vestígios de substâncias dentro ou nos limites de uma impressão digital Fonte: Site Terra

Impressão digital leva polícia a ladrões de Hilux

Uma impressão digital deixada numa caminhonete Toyota Hilux levou a polícia a esclarecer o assalto ocorrido no dia 31 de julho deste ano, no distrito de Itahum, em Dourados. O roubo foi praticado por uma mulher e três homens, um deles o cabo do Exército Jean Carlos Boveda, 23, lotado no Regimento de Cavalaria Mecanizada de Ponta Porã. Foi através da digital dele que a polícia chegou à quadrilha. O assalto teve como vítima um casal que mora em Itahum, povoado a 70 km de Dourados, nos limites com Ponta Porã e Maracaju. Os dois homens e a mulher entraram na casa encapuzados e armados e deixaram os moradores amarrados para fugir com a Hilux preta e R$ 26 mil em dinheiro. A caminhonete foi encontrada por policiais do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) duas horas após o assalto, com os pneus furados, abandonada na margem da MS-164. De acordo com o delegado João Alves de Queiroz, a Hilux foi entregue à Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira), em Dourados, onde o exame papiloscópico identificou a impressão digital de Jean Boveda. No dia 15 deste mês os investigadores da Defron chegaram ao militar, que está preso no quartel do Exército em Ponta Porã. Ele nega ter entrado na casa para praticar no roubo, mas a polícia afirma que Jean ajudou a quadrilha. Hoje, os policiais prenderam outros três envolvidos: Vagner Bezerra Gomes, 22, Thiago de Lima Silva, 20, e Luciana de Assis Cordeiro, 32, moradores no distrito Nova Itamarati, em Ponta Porã. O marido de Luciana também foi preso, mas, segundo o delegado, ele não tem envolvimento no assalto e foi autuado por porte ilegal de arma, já que na casa onde ele estava com a mulher foram encontrados um revólver calibre 38 e uma espingarda calibre 12.   Fonte: Campo Grande News

Cientistas criam teste que revela uso de drogas a partir de impressões digitais

Cientistas britânicos aplicaram um método rápido e não-invasivo para revelar o uso de drogas: através da coleta das impressões digitais. A análise detecta a presença de duas substâncias químicas produzidas no momento em que a cocaína é quebrada no corpo: a benzoilecgonina e a metilecgonina. O estudo, de pesquisadores da Universidade de Surrey, foi detalhado na publicação científica Analyst, da Real Sociedade de Química britânica. Segundo eles, o teste pode ser útil em prisões, clínicas para o tratamento de viciados e até verificações de rotina no ambiente de trabalho. O método é muito mais difícil de trapacear que os atuais exames de saliva, urina e sangue, já que a identidade da pessoa testada está embutida na amostra. A grande dificuldade, porém, é o tamanho do equipamento necessário (equivalente ao de uma máquina de lavar) e o seu alto custo (quase R$ 1,9 milhão). ‘Caçada’ química As duas substâncias químicas são produzidas quando a cocaína é quebrada pelo corpo, e podem ser liberadas em pequenas quantidades no suor, escrevem os cientistas. Elas seriam deixadas no papel usado para coletar as digitais. Nos experimentos, cientistas examinaram essas amostras usando um espectrômetro de massa, que detecta substâncias a partir da medição de sua massa atômica e análise de sua estrutura química. No artigo, a equipe sugere que os resultados são semelhantes aos de um exame de sangue convencional. “Estes resultados oferecem oportunidades animadoras para o uso de digitais como novo meio de amostragem para detecção segura e não invasiva (de uso de drogas)”, escreve a equipe. “A técnica da espectometria de massa usada aqui oferece um alto grau de seletividade e usa apenas uma pequena área da impressão digital, permitindo repetição e maior volume de análises a partir de uma única amostra.” Prós e contras A coautora da pesquisa, Melanie Bailey, professora de ciência forense e analítica da Universidade de Surrey, disse à BBC que o método pode ser uma boa alternativa em indústrias onde o teste de exame de drogas é rotineiro – por exemplo, atividades que envolvem direção e operação de maquinário pesado. Apesar do tamanho e do custo do espectrômetro de massa, disse a acadêmica, existem produtos mais baratos no mercado, que “levantam a possibilidade animadora de um dia tornar este teste portável”. Para Bailey, o teste pode ser realizado em centros de reabiliTação de usuários de drogas e, se houver uma versão mais portável, até em postos de fronteira e operações de policiamento de estradas. Fonte: BBCNews