Presidente da Fenappi e o ex-diretor do I.I. Nacional da Polícia Federal concedem entrevista a Rádio do Jornal Estadão

O presidente da Fenappi, Antonio Maciel, esteve em São Paulo para conceder uma entrevista à Rádio Eldorado do Jornal Estadão nesta quarta-feira. A temática da entrevista era: Tecnologia como aliada para área da segurança pública e privada. A mesa redonda teve a participação do Diretor do Instituto de Goiás e também contou com a presença de Wagner Copped – diretor de Engenharia e soluções da NEC (multinacional que atua nas áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação) e com Edson Rezende que é diretor técnico da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia e é ex-diretor do Instituto Nacional de Identificação da Polícia Federal. Os entrevistados discutiram sobre como as soluções tecnológicas aumentam a proteção das pessoas e a qualidade de vida nas cidades. Algumas tecnologias disponíveis atualmente também foram citadas, entre elas a Segurança Cibernética, Inteligência Artificial, Soluções Biométricas, Sistema de Vigilância entre outras.    

Impressão digital leva polícia a ladrões de Hilux

Uma impressão digital deixada numa caminhonete Toyota Hilux levou a polícia a esclarecer o assalto ocorrido no dia 31 de julho deste ano, no distrito de Itahum, em Dourados. O roubo foi praticado por uma mulher e três homens, um deles o cabo do Exército Jean Carlos Boveda, 23, lotado no Regimento de Cavalaria Mecanizada de Ponta Porã. Foi através da digital dele que a polícia chegou à quadrilha. O assalto teve como vítima um casal que mora em Itahum, povoado a 70 km de Dourados, nos limites com Ponta Porã e Maracaju. Os dois homens e a mulher entraram na casa encapuzados e armados e deixaram os moradores amarrados para fugir com a Hilux preta e R$ 26 mil em dinheiro. A caminhonete foi encontrada por policiais do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) duas horas após o assalto, com os pneus furados, abandonada na margem da MS-164. De acordo com o delegado João Alves de Queiroz, a Hilux foi entregue à Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira), em Dourados, onde o exame papiloscópico identificou a impressão digital de Jean Boveda. No dia 15 deste mês os investigadores da Defron chegaram ao militar, que está preso no quartel do Exército em Ponta Porã. Ele nega ter entrado na casa para praticar no roubo, mas a polícia afirma que Jean ajudou a quadrilha. Hoje, os policiais prenderam outros três envolvidos: Vagner Bezerra Gomes, 22, Thiago de Lima Silva, 20, e Luciana de Assis Cordeiro, 32, moradores no distrito Nova Itamarati, em Ponta Porã. O marido de Luciana também foi preso, mas, segundo o delegado, ele não tem envolvimento no assalto e foi autuado por porte ilegal de arma, já que na casa onde ele estava com a mulher foram encontrados um revólver calibre 38 e uma espingarda calibre 12.   Fonte: Campo Grande News

Foto em documento: sorriso pode dificultar perícia

Nas últimas semanas, as redes sociais foram palco de uma discussão a respeito sobre a possibilidade de sorrir em documentos oficiais. Na época, um jovem mineiro conseguiu convencer uma atendente a sorrir na foto de sua Carteira Nacional de Habilitação. Contudo, a polêmica sobre o tema continuou, e nesta segunda-feira (31), a Associação Brasiliense dos Peritos Papiloscopistas (Asbrapp), em conjunto com a Federação Nacional dos Peritos Oficiais em Identificação (Fenappi), soltaram uma nota que alerta para a inadequação de um sorriso em documentos de identificação. Em entrevista ao Revista Brasil desta terça-feira (01), o presidente da Asbrapp, Rodrigo Meneses, justificou que existe um ramo da identificação chamada prosopografia, que se dedica exclusivamente à identificação humana a partir de elementos da face. “Essa área estabelece alguns padrões que devem ser seguidos, para que se possa obter o melhor resultado possível nessas comparações de análises faciais, e alguns padões são seguidos, inclusive internacionais”, explicou. O Revista Brasil vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 6h, pela Rádio Nacional do Alto Solimões e às 8h, pela rádios Nacional da Amazônia, Nacional de Brasília e Nacional do Rio de Janeiro.     Fonte: site RBC

Grupo movimentou R$ 5 milhões em seis meses com fraudes em vestibulares de medicina, diz polícia

O grupo preso por fraudar vestibulares de medicina movimentou R$ 5 milhões em seis meses, segundo cálculo da Polícia Civil. Neste período, eles atuaram em 11 processos seletivos. Ao todo, nove pessoas integram a organização, sendo que quatro estão foragidas. O esquema proporcionava uma vida de luxo aos criminosos. “Eles tinham tanta certeza do sucesso da fraude que os candidatos só pagavam após a matrícula na faculdade. Em seis meses de vestibulares, que aconteceram desde setembro do ano passado, eles movimentaram cerca de R$ 5 milhões. Devido a esse montante, eles levavam uma vida de luxo. Um dos integrantes chegou a comprar um apartamento no valor de R$ 1 milhão”, disse nesta sexta-feira (7) o delegado Cleybio Januário Ferreira, responsável pela investigação. Chamada de Operação Monge, a ação prendeu cinco suspeitos na quinta-feira (6), em Goiânia. De acordo com a Polícia Civil, eles vendiam as vagas por valores entre R$ 80 mil e R$ 120 mil para candidatos que se inscreviam em faculdades de Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal. As investigações apontam que 110 pessoas de doze estados e do Distrito Federal, que queriam cursar medicina, procuraram os fraudadores. Conforme o delegado, 52 alunos já fazem o curso. Outros 15 candidatos foram aprovados, mas não fizeram matrícula ainda e, por isso, ainda não pagaram. O delegado informou que, até agora, não há indício da participação de funcionários de faculdades ou de bancas examinadoras no esquema. Esquema As investigações começaram em setembro de 2016, após a denúncia da Universidade de Rio Verde (UniRV). “O pai de uma aluna que fazia cursinho para o vestibular nos procuraram falando que tinha sido abordado pela quadrilha. Passamos todas as informações para a polícia”, explicou o reitor da UniRV, Sebastião Lázaro Pereira. Em uma mensagem de celular interceptada pela Polícia Civil, uma estudante pergunta como funciona o esquema, e o criminoso responde: “Tenho por gabarito no celular, 80 mil, e direta por 120 mil”. A polícia registrou o momento em que Fernando Batista Pereira, apontado como um dos suspeitos de integrar o grupo, comprou dez celulares em um camelódromo de Goiânia. Os aparelhos são simples. Uma agente da Polícia Civil se passou por candidata e marcou um encontrou com ele. Em duas horas de conversa, Fernando explica o plano e garante todo apoio aos candidatos caso haja algum problema. “A gente tem advogado, a gente tem tudo. Se der algum problema, não entra em pânico e fala assim: ‘Alguém vai me ajudar’. Eu vou ajudar. Eu tenho os melhores advogados”, disse. Em um vídeo, Fernando explica que é necessário seguir todas as instruções. “Vai com três calcinhas, bota duas apertadas e a terceira, de preferência, sabe aquelas tipo de pano, que tem tipo uma espuminha por dentro? Usa ela para ela apertar mais e ficar macio. Vai dar tudo certo, se Deus quiser”, disse. Flagrantes Durante uma prova de vestibular, policiais civis se disfarçaram de fiscais para monitorar o estudante Mateus Ovídio Siqueira, outro suspeito de participar do esquema. Em 30 minutos, ele respondeu quase todas as questões do exame e deixou a sala em direção ao banheiro. “Lá no banheiro ele encaminhava as respostas da prova que ele respondia para um membro do grupo que estava em uma base, e esse membro encaminhava para os celulares que estavam com cada aluno”, disse Ferreira. Logo em seguida, os candidatos iam ao banheiro para receber o gabarito pelo celular. Durante a prova, o delegado, que também estava disfarçado de fiscal, consegue abordar um dos vestibulandos que participava do esquema. Na casa de Mateus Ovídio, a polícia encontrou R$ 50 mil que ele teria recebido para passar as respostas aos candidatos. Ao ser questionado sobre a origem do valor, ele disse que não sabia. Além de Fernando e Mateus Ovídio, a polícia prendeu o empresário Rogério Cardoso de Matos, considerado o chefe da organização criminosa, Osmar Pereira e Elisangela Nunes Borges, suspeitos de serem aliciadores do grupo. Ao todo, os policiais apreenderam R$ 150 mil com o grupo. “Apesar da nossa investigação ser de setembro de 2016 para cá, alguns membros do grupo assumiram praticar a fraude há mais de dez anos. O líder da quadrilha mesmo já foi preso e responde a processo na Justiça”, explicou o delegado. De acordo com o delegado, dois filhos de Rogério também paricipam do esquema, mas estão foragidos. Outros dois suspeitos também não foram localizados. Todos integrantes do grupo e os alunos que compraram as vagas vão responder por fraude. “A investigação será compartilhada com as universidades que, certamente, vão iniciar um procedimento administrativo para expulsar os alunos, além dos crimes que irão responder na Justiça”, explicou o delegado. Os advogados de Fernando Batista e Rogério Cardoso disseram que ainda não têm informações suficientes para comentar o caso. Já o advogado de Mateus Ovídio diz que o cliente nega as acusações. A Polícia Civil recomenda, ainda, que as universidades reforcem o processo de fiscalização para impedir a entrada de celulares durante as provas. Fonte: G1 Goiás